Secretaria de Assistência Social capacita servidores para Escuta Especializada em Combate à Violência Sexual Infantil

A prefeitura de Barra de São Francisco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, promove, para seus profissionais da área da Saúde, Educação e Assistência Social, uma palestra sobre escuta especializada e combate à violência doméstica e abuso infantil, prevista na Lei Federal nº 13.431/2017. A atividade, que começou na quarta-feira (8) e vai até esta sexta-feira (10), no auditório do Centro Regional de Assistência Social (CRAS), faz parte do Maio Laranja, mês de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

A capacitação visa potencializar na rede municipal multiplicadores para atuar na prevenção e combate a essas violências. A ação ocorre em parceria com o Pílulas do ECA, uma instituição de consultoria e soluções em direitos humanos de crianças e adolescentes.

Segundo a secretária Municipal de Assistência Social, Shirley Teixeira Ribeiro, os órgãos de Assistência, Saúde e Educação podem ter uma atuação importante na denúncia e na prevenção pelos profissionais estarem próximos das famílias e conhecerem as realidades dos territórios. "A gente tem a obrigação de prevenir para que não aconteça. É a gente dificultar, obstaculizar, fazer com que esse abusador não tenha espaço. Essas crianças e adolescentes precisam de nós e contamos com o empenho dos profissionais em Assistência, Educação e Saúde para um olhar diferenciado, que ajude a denunciar e a diminuir esse sofrimento", disse Shirley Ribeiro.

Para evitar esse cenário devastador na vida de muitas famílias, é fundamental o acesso à informação. "As pessoas precisam saber quais são seus direitos para poder lutar por eles e se proteger. Muita gente se aproveita da ignorância das pessoas para falar o que é certo e errado, quando aquilo não condiz com a realidade. As crianças estão sendo violentadas por muitas vezes achar que aquilo é normal. Então, alguém tem que alertar, informar que aquilo é errado", destacou o consultor de direitos humanos para crianças e adolescentes do Pílulas do ECA, Giovanni Borges.