Dengue: Prefeitura atuante em ações para eliminações de criadouros

10 de fevereiro de 2022 às 13h30.

A Prefeitura de Barra de São Francisco, por meio da Secretaria de Saúde, realiza ações contra o mosquito Aedes Aegypti de maneira constante por todo o município. As medidas são de fundamental importância no combate à dengue.

O trabalho de prevenção ocorre através de ações coletivas de intensificação do controle vetorial e eliminação de criadouros.

É importante ressaltar que o combate à dengue não é apenas uma responsabilidade da Prefeitura, mas sim um trabalho que deve ser realizado em conjunto com toda a população. O mosquito da dengue se reproduz em qualquer lugar com condições propícias (água parada limpa ou poluída).

A conscientização da população e a tomada de medidas são de fundamental importância para a prevenção contra a dengue. Sempre que observar alguma situação, que não possa sesolver, deve avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

A Coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde de Barra de São Francisco, Patrícia Moura de Almeida Ferreira, informa que a Vigilância Ambiental/Zooneses conta com 22 agentes de endemias em trabalho em campo. As ações da vigilância consistem em visitas periódicas em todos os imóveis da sede e distritos, investigação e tratamento para controle de esquistossomose, busca ativa de casos de malária e chagas, controle e captura de escorpiões, bloqueios de casos suspeitos, investigação e controle de leishmaniose, coleta e análise dos focos encontrados para identificação da espécie, confecção e análise de amostras para exames parasitológico para detectar esquistossomose, atividades educativas nas escolas e comunidades, vacinação antirrábica, atendimento veterinário em casos suspeitos de leishmaniose, raiva e outras zoonoses.
Desde que se iniciou a pandemia da Covid-19, a vigilância não parou com os trabalhos. Obedecendo os protocolos de prevenção da Covid-19, as vistorias estão sendo feitas nas áreas externas dos imóveis com orientação aos proprietários quanto a situação de cada imóvel ou depósito com água parada que venha facilitar a proliferação do mosquito.

 

 

Gripe, resfriado, covid-19 ou dengue: entenda diferenças e sintomas


Em comum, gripe, resfriado, Covid-19 e dengue são causadas por vírus

As chuvas de verão trazem consigo uma explosão de casos de uma doença já conhecida entre os brasileiros: a dengue.

Febre, dores de cabeça e no corpo, cansaço e mal-estar são alguns de seus sintomas.

Mas essas também costumam ser manifestações relatadas por quem contrai covid-19, gripe ou até mesmo resfriados.

Portanto, como diferenciar cada uma dessas doenças?

Alguns sinais, como o modo de evolução dos sintomas, podem até dar algumas pistas, mas só um exame de sangue pode confirmar o diagnóstico, advertem especialistas em saúde.

Em comum, todas essas doenças são causadas por vírus.

No entanto, eles são distintos: a covid-19 é provocada pelo Sars-CoV-2, da família do coronavírus; a gripe, pelo vírus da família influenza; o resfriado, por rinovírus, adenovírus e parainfluenza; e a dengue, por flavivírus.

E, no caso da covid-19, gripes e resfriados, há outro elemento unificador: o modo de transmissão é por gotículas de secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Já a dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

Confira abaixo outras diferenças.


Verão e época de chuvas trazem explosão no Brasil de casos de dengue, que tem sintomas parecidos com covid-19

Dengue

É uma infecção viral transmitida principalmente por meio da picada de um mosquito fêmea infectado por um flavivírus, geralmente o Aedes aegypti (também responsável pela transmissão do vírus chikungunya, febre amarela e Zika).

Há quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3, DENV-4), cada um com interações diferentes com os anticorpos humanos. Ou seja, as pessoas têm quatro possibilidades de serem infectadas.

Seu sintoma clássico é a febre alta, que aparece abruptamente no começo da infecção. No caso da covid-19, esse sinal não necessariamente é o primeiro e em muitos casos pode nem aparecer.

Os sintomas respiratórios, bastante comuns na covid-19, também são raros "na dengue, que não costuma causar sintomas respiratórios como coriza (nariz escorrendo), obstrução nasal (nariz entupido) ou tosse", explicou a médica infectologista Melissa Falcão, consultora da Sociedade Brasileira de Infectologia, em entrevista recente à BBC News Brasil.

Aliás, no contexto atual, com diversas epidemias ao mesmo tempo, no caso de sintomas respiratórios os profissionais de saúde responsáveis pelo paciente devem fazer sempre o diagnóstico diferencial entre o covid-19 e a gripe causada pelo vírus da Influenza A H3N2, o que só pode ser feito com segurança através de exames laboratoriais específicos.

A dengue costuma durar de quatro a dez dias, mas seu impacto pode durar semanas. Pode ser não grave (com ou sem sinais de alarme) ou grave, e o diagnóstico pode ser feito por exame clínico e confirmado por exame de sangue.

• Dengue não grave sem sinal de alarme: presença de sintomas comuns como enjoo, febre, vermelhidão no corpo, vômito, dores de cabeça, nos músculos, articulações e ao redor dos olhos.

• Dengue não grave com sinais de alarme: é a fase após a febre cessar para dar início a um ou mais sintomas considerados de alarme, como vômitos persistentes, sangramentos, acúmulo de líquidos nas cavidades do corpo, a exemplo do pulmão e coração, tonturas, aumento do fígado e da concentração do sangue.

• Dengue grave: Presença de uma ou mais manifestações, pode apresentar choque (palidez e prostração, sudorese e queda da pressão arterial), dificuldade para respirar em decorrência do extravasamento plasmático (saída de líquido dos vasos sanguíneos), comprometimento grave dos órgãos, como rins, fígado, cérebro e coração, sangramentos importantes, entre outros.

O período de extravasamento plasmático e choque leva de 24 a 48 horas, é de rápida instalação e curta duração, podendo levar ao óbito, se não tratado adequadamente, em um intervalo de 12 a 24 horas.

A expressão "dengue hemorrágica", que se popularizou, deixou de ser usado por causa da falta de precisão na identificação dos casos graves na classificação anterior, deixando passar despercebidos muitos casos graves, pois seu próprio nome sugeria que para ser grave tinha que ter hemorragia, o que não é verdade.


Desde o começo da pandemia, tosse seca tem sido um dos sintomas mais comuns de quem tem covid

Covid-19

Em todas as variáveis, a infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2 pode se dar sem ou com sintomas, que vêm alterando bastante a depender da variante ligada à infecção.

A covid-19, doença causada por esse vírus, pode se apresentar em três formas: leve, moderada ou grave. O diagnóstico pode ser feito por exame clínico e por testes de laboratório em amostras colhidas no nariz, principalmente.

Os sintomas mais comuns (quando se fala da "versão" do vírus logo no início da pandemia, em 2020) eram tosse seca, febre, cansaço e perda de olfato e de paladar.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) listava também sintomas menos comuns (dor de cabeça, garganta, diarreia, olhos vermelhos e irritados, e erupções na pele) e sintomas graves (falta de ar, perda de mobilidade e fala, dor no peito e confusão mental).

Mas, ao longo do tempo, surgiram cinco variantes de preocupação do coronavírus: alfa, beta, gama, delta e ômicron.

Os principais sintomas da variante delta, por exemplo, são parecidos com os da alfa, como tosse, dor de cabeça, dor de garganta, obstrução nasal, coriza, dor abdominal e manifestações na pele.

No caso da variante Ômicron, a mais contagiosa delas, os sinais mais comuns identificados por pesquisadores são: dor de garganta, fadiga, nariz escorrendo, espirros e dor de cabeça e em outras partes do corpo — perda de olfato e paladar se tornou bem mais incomum. Tosse contínua e súbita, falta de ar e febre alta ainda são sintomas significativos, além de diarreia e calafrios.

O agravamento dos sintomas da covid-19 não costuma ser tão acelerado como é no caso da dengue, mas mesmo a Ômicron, considerada menos grave que outras variantes da covid-19, ainda pode matar.

Além disso, importante ressaltar que esses sintomas são os mais comuns, segundo levantamentos e estudos de especialistas ao redor do mundo, mas não quer dizer que sejam os únicos. Há dezenas de sinais associados à doença (como lesões na pele, queda de cabelo, confusão mental e ansiedade), tanto no momento da infecção quanto depois, na condição conhecida como covid longa (que afeta milhões de pacientes ao redor do mundo por semanas, meses ou até anos).


Brasil está passando por explosão de casos de Ômicron

Gripe

A gripe é causada pelo vírus da influenza, que possui uma extensa família, com centenas de mutações.

Esse é o motivo pelo qual a vacina contra a gripe precisa ser atualizada e administrada todos os anos.

A gripe pode ter sintomas bem parecidos aos da covid-19, mas seu período de incubação tende a ser mais curto, ou seja, os sintomas surgem rápido (de um dia para o outro, muitas vezes) e a piora no quadro tende a ser aguda.

No caso da covid, o período de incubação é mais longo — o organismo pode levar até cinco dias para manifestar os sintomas, o que explica o grande número dos chamados "falsos negativos", ou seja, pessoas infectadas com o coronavírus, mas que obtêm diagnóstico negativo ao realizarem o teste. Além disso, sem apresentar sintomas, o indivíduo pode acabar infectando outras pessoas.

Os sintomas mais comuns da gripe são: tosse (geralmente seca), febre, dor de cabeça, dores no corpo e mal-estar e cansaço. Podem ocorrer dor de garganta, diarreia (especialmente em crianças) e coriza ou congestão nasal (nariz entupido).

Perda de paladar e olfato não é uma manifestação comum em casos de infecção pelo vírus influenza, diferentemente da covid-19.

Apesar disso, como mencionado anteriormente, esse sintoma já não vem mais sendo mais relatado com frequência em infecções pela variante Ômicron, a mais prevalente no Brasil.


Resfriados costumam melhorar em poucos dias

Resfriados

Os resfriados são provocados por outros tipos de vírus: rinovírus, adenovírus e para influenza.

Diferentemente da gripe, o início dos sintomas tende a ser gradual e eles costumam ser leves.

Dor de garganta, coriza e congestão nasal são algumas de suas manifestações mais comuns.

Uma tosse leve pode surgir, assim como febre (normalmente baixa), mas esses são sintomas pouco frequentes. Diarreia, dor de cabeça e falta de ar também são raros.

Os resfriados costumam melhorar em poucos dias.

 

 

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